Páginas

domingo, 4 de dezembro de 2011

Jóia da Coleção Sérgio Lemgruber:Par de brincos constituído por gancho de ouro,brilhantes e esmeralda.Pendendo deste gancho ornamento com o formato de cruz com uma esmeralda grande no centro,cujos braços estão unidos por filetes de ouro e brilhantes.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

Museu Imperial comemora 70 anos e disponibiliza acervo digital.

O Museu Imperial,um dos mais importantes Museus do país,completa 70 anos no dia 29 de março.Desde 1940 o museu preserva,pesquisa e divulga objetos da história e da arte do período imperial brasileiro,garantindo para o futuro das gerações o contato com o passado do país.
Para comemorar a data,a instituição trouxe de volta o Sarau Imperial e lançou o projeto DAMI,que tem como objetivo digitalizar todo o acervo cultural e histórico no Museu.
Eleito uma das sete maravilhas do estado do Rio de Janeiro,em 2007,o Museu Imperial é um local não só de visitação mas de aprendizagem sobre a história do Brasil.Além do acervo,composto por mais de 11 mil peças,diversas atividades e projetos já foram realizados ao longo de sete décadas,tudo isso para levar história aos visitantes de uma maneira inovadora e bela.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

História do Museu Imperial

Em 1822, d. Pedro I viajando em direção a Vila Rica, Minas Gerais, para buscar apoio ao movimento da Independência do Brasil, encantou-se com a Mata Atlântica e o clima ameno da região serrana. Hospedou-se na Fazenda do Padre Correia e chegou a fazer uma oferta para comprá-la. Diante da recusa da proprietária, d. Pedro comprou a Fazenda do Córrego Seco, em 1830, por 20 contos de réis, pensando em transformá-la um dia no Palácio da Concórdia.


                          Fazenda do Padre Correia - imagem atribuída a Friederich Sellow




A crise política sucessória em Portugal e a insatisfação interna foram determinantes para o seu regresso à terra natal, onde ele viria a morrer sem voltar ao Brasil. A Fazenda do Córrego Seco foi deixada como herança para seu filho, d. Pedro II, que nela construiria sua residência favorita de verão. A construção do belo prédio neoclássico, onde funciona atualmente o Museu Imperial, teve início em 1845 e foi concluída em 1862.


Para dar início à construção, d. Pedro II assinou um decreto em 16 de março de 1843, criando Petrópolis. Uma grande leva de imigrantes europeus, principalmente alemães, sob o comando do engenheiro e superintendente da Fazenda Imperial, major Julius Friedrich Koeler, foi incumbida de levantar a cidade, construir o palácio e colonizar a região.


Construído com recursos oriundos da dotação pessoal do imperador, o prédio teve o projeto original elaborado pelo próprio Koeler e, após seu falecimento, foi modificado por Cristóforo Bonini, que acrescentou o pórtico de granito ao corpo central. Para concluir a obra, foram contratados importantes arquitetos ligados à Academia Imperial de Belas Artes: Joaquim Cândido Guillobel e José Maria Jacinto Rebelo, com a colaboração de Manuel Araújo Porto Alegre na decoração.


O complexo foi enriquecido, ainda na década de 1850, com o jardim planejado e executado pelo paisagista Jean-Baptiste Binot, sob orientação do jovem imperador. O piso do vestíbulo, em mármore de Carrara e mármore preto originário da Bélgica, foi colocado em 1854, destacando-se também os assoalhos e as esquadrias em madeiras de lei, como o jacarandá, o cedro, o pau-cetim, o pau-rosa e o vinhático, procedentes das diversas províncias do Império. Os estuques das salas de jantar, de música, de visitas da imperatriz, de Estado e do quarto de dormir de suas majestades contribuem para dar graça e beleza aos ambientes do Palácio, um dos mais importantes monumentos arquitetônicos do Brasil.


                          D. Pedro II e a imperatriz Teresa Cristina nos jardins do Palácio


D. Pedro II adorava a sua residência de verão e a cidade que se formou ao redor. Suas prolongadas temporadas em Petrópolis criaram uma atmosfera favorável para a prática de veraneio ou vilegiatura, como se dizia à época, iniciada pelo próprio monarca e pela aristocracia do Império, seguida pelos presidentes e políticos da República e cultivada por muitos até hoje.

Com a proclamação da República, em 15 de novembro de 1889, houve o banimento da família imperial, que se exilou na Europa. Em dezembro do mesmo ano, a imperatriz d. Teresa Cristina faleceu em Portugal e, dois anos depois, em 1891, d. Pedro II faleceria em Paris.

Entre 1893 e 1908, a princesa Isabel, como única herdeira – sua irmã, a princesa Leopoldina, havia falecido em 1871 –, alugou o Palácio de Petrópolis para o Educandário Notre Dame de Sion. Em seguida, entre 1909 e 1939, o Colégio São Vicente de Paulo funcionou no prédio. Nesse período, grande parte do mobiliário e demais objetos foram transferidos de local e de propriedade.





No São Vicente de Paulo, estudava um apaixonado por História: Alcindo de Azevedo Sodré. Graças a ele, que sonhava com a transformação do seu colégio em um museu histórico, o presidente Getúlio Vargas criou, em 29 de março de 1940, pelo Decreto-Lei n° 2.096, o Museu Imperial.


A partir de então, uma equipe técnica liderada pelo próprio Sodré, que se tornaria o primeiro diretor do Museu, tratou de estudar a história da edificação e localizar peças pertencentes à família imperial em diferentes palácios, para ilustrar o século XIX e o dia a dia de membros da dinastia dos Braganças. Importantes colecionadores nacionais juntaram-se ao projeto, doando objetos de interesse histórico e artístico.


Como resultado, o Museu Imperial foi inaugurado em 16 de março de 1943, com um significativo acervo de peças relativas ao período imperial brasileiro. Ao longo das últimas sete décadas, acumulou expressivos conjuntos documentais, bibliográficos e de objetos graças a generosas doações de centenas de cidadãos, totalizando um acervo de quase 300 mil itens.




Os Dormitórios das Princesas: as princesas D. Isabel e D. Leopoldina passaram grande parte de sua juventude em Petrópolis, até 1864, ano de seus casamentos. Lá dedicavam-se aos estudos, sob a vigilância constante do Imperador, a passeios a cavalo pelos arredores e excursões a pé, em companhia das amas e amigas.

Os quartos de dormir das duas princesas estão opostos, em cada lado dos fundos do sobrado, e apresentam delicada decoração. O quarto de dormir da Princesa Leopoldina apresenta mobiliário do século XVIII, em estilo D. José I. A cama com cabeceira alta recortada em rocalhas, com colunas espiraladas sustentando um dossel, e as demais peças do mobiliário são típicas do estilo rococó português, feitas no Brasil, em jacarandá.

Coleção Soares Pinto (Sigla: DLO)

Conteúdo: Trata-se de documentos referentes a Antônio Soares Pinto e alguns documentos avulsos de Antônio Martins Pinheiro. Antônio Soares Pinto, oficial da Imperial Guarda de Honra, oficial e cavaleiro da Ordem da Rosa, ocupou altos graus na Maçonaria. Antônio Martins Pinheiro exerceu cargos de inspetor da limpeza pública e médico da visita do posto. Foi proprietário de uma casa de saúde, compôs várias peças musicais e era veador da imperatriz Teresa Cristina.
Nota: A documentação foi doada ao Museu Imperial, em 1948, pelo antiquário Leone Ossovigi, e a Coleção Martins Pinheiro (Sigla: DMP), referente também aos supracitados, foi doada pelos descendentes da família.
Período: 1826/1882.
Instrumento de Pesquisa: Inventário analítico com índice onomástico.
Acesso: Livre

Fachada do Museu Imperial

Arquivo Histórico do Museu Imperial

Frequentado por estudantes, historiadores e pesquisadores em geral, o Arquivo reúne hoje uma coleção que alcança cerca de 200 mil documentos originais. Ideal para estudiosos que estão produzindo teses acadêmicas, roteiristas de minisséries e novelas para a TV, cineastas, escritores e até cenógrafos de escolas de samba, o forte do Arquivo Histórico do Museu Imperial são os documentos do século XIX. Entretanto, dentro deste espaço também podem ser encontrados registros históricos que vão desde o século XIII até o início do XX.
Outra valiosa contribuição para a memória do país é o precioso conjunto de fotografias que recupera parte da história visual do Brasil, do estado do Rio de Janeiro e da cidade de Petrópolis desde o início da fotografia.
O acervo do Arquivo Histórico é constituído de documentos de caráter privado que, pela atuação política da maior parte de seus autores e destinatários, são significativamente importantes pela complementaridade ou elucidação que oferecem à documentação de caráter público conservada no Arquivo Nacional e no Arquivo Histórico do Itamarati.
Tais documentos abrangem principalmente o século XIX e o primeiro quartel do século XX e estão relacionados aos seguintes assuntos: Brasil-Reino; Rio da Prata e América Espanhola; Brasil-Império (Primeiro e Segundo Reinados); fase inicial da República e assuntos relativos ao estado do Rio de Janeiro e à cidade de Petrópolis. Além desses, o acervo possui arquivos semipúblicos ligados à formação histórica do estado do Rio de Janeiro e, especialmente, da cidade de Petrópolis.

Restauro da Casa de Cláudio de Souza

O Museu Imperial realizou, entre novembro de 2010 e junho de 2011, a reforma da Casa de Cláudio de Souza, com o objetivo de restaurar e preservar esse patrimônio histórico e cultural não só do Museu, mas também da cidade e do país.
 
A casa foi tombada em 1964 pelo do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Por isso, a obra tem aprovação do órgão, que reconheceu a importância do restauro. “A Casa Claudio de Souza localiza-se numa área privilegiada do Centro Histórico da cidade de Petrópolis. O imóvel é um dos belos exemplares que compõem o Conjunto Urbano-Paisagístico da Av. Koeler, tombado pelo IPHAN, em 1964. As obras de conservação e restauração são de suma importância para sua preservação e também da ambiência do Conjunto da Av. Koeler”, destacou a diretora do Escritório Técnico do Iphan - Região Serrana, Erika Machado.
 
Erika ressaltou ainda a importância histórica da edificação. “Construção de relevante interesse arquitetônico do início do século XX, tem estilo eclético com influências art-deco. Suas fachadas possuem ornamentação variada, predominando o neoclássico francês. Destacam-se, no jardim lateral, bancos em azulejaria do século XIX, com bica e carranca. Em seu interior, podemos apreciar tetos decorados com pinturas artísticas em duas salas do pavimento térreo”, descreveu.
 
Um dos focos do restauro foi a cobertura, pois parte da estrutura do telhado estava comprometida, tendo ainda calhas e condutores de águas deteriorados, o que acarretou infiltrações em paredes e tetos. A intervenção contemplou a troca de calhas e condutores visando a solucionar tais problemas.
 
As janelas e esquadrias também apresentavam diversos problemas, principalmente no andar térreo, onde parte delas foi substituída por novas, conforme os padrões originais. A serralheria de janelas e portas foi recuperada ou trocada para garantir a segurança.
 
Em toda a casa, foi realizada a pintura de paredes internas e externas, muitas das quais apresentavam desprendimento. Após algumas prospecções, foi identificada a pigmentação original nos salões do primeiro pavimento e a coloração predominante foi sendo utilizada na repintura dessas áreas.
 
O banheiro do andar térreo foi outro ponto que sofreu reforma. Uma grande demanda dos frequentadores da casa (que abriga as sedes do Instituto Histórico de Petrópolis e das Academias Brasileira de Poesia, Petropolitana de Letras e Petropolitana de Educação) era que houvesse um banheiro feminino e um masculino separados. Assim, mantendo o espaço e as características do cômodo original, foi realizada uma adaptação para que houvesse essa separação.
 
Outras intervenções também foram feitas, como a recuperação de pisos e tetos, a revisão de toda a parte elétrica e a limpeza e consolidação dos azulejos decorativos externos. Também foi revista a iluminação, através da qual foi feita a valorização dos tetos com pinturas decorativas - a chamada marouflage, uma técnica francesa na qual uma pintura sobre tela é inserida no teto, passando a fazer parte da estrutura. Ao final, ainda foi dada especial atenção à parte paisagística.
 
Além das reformas, o Museu Imperial aproveitou a oportunidade para reforçar a segurança da casa. Desse modo, foi instalado um sistema de monitoramento por câmeras.
 
A empresa responsável pelo restauro foi a Cândido Campos Arquitetura e Construções, vencedora da licitação realizada pelo Museu.
 
 


 

Canteiro Lateral do Museu Imperial

Um Sarau Imperial

Dramatização interativa de uma atividade típica de lazer do século XIX. Embalado por modinhas imperiais cantadas por uma soprano e acompanhadas por um pianista, o sarau conta com declamação de poesias e conversas sobre assuntos sociais, econômicos, políticos e culturais da época, retirados da correspondência particular da família imperial. Conta ainda com a participação das personagens históricas, princesa Isabel, condessa de Barral, baronesa de Loreto, Isidoro Bevilacqua (professor de piano da princesa Isabel) e Adelaide Taunay (canto).

Horário: Sextas-feiras às 18h30.
Duração: 45 minutos.
Local: Sala da Batalha de Campo Grande do Museu Imperial devidamente ambientada para a realização do Sarau.
Ingressos limitados na bilheteria do Museu. 

Dom Pedro II,no Museu Imperial

Restauração de pinturas de cavalete

Com recursos próprios do Museu Imperial, o restauro irá recuperar 25 pinturas do século XIX pertencentes à coleção iconográfica do Museu Imperial. São dois óleos sobre madeira e 23 óleos sobre tela com retratos e paisagens de autores de grande relevância histórica e artística.

O processo acontecerá no mesmo espaço em que será feito o restauro da berlinda, também às vistas do público. Atualmente, o projeto encontra-se em fase de tramitação no IBRAM para liberação de recursos.

Projetos em andamento

Berlinda de aparato de d. Pedro II





Está em execução o plano de genreciamento: conservação e restauração da berlinda de aparato do imperador D. Pedro II, em espaço aberto à visitação pública. O projeto tem o patrocínio da empresa GE Celma, por meio da Lei de Incentivo à Cultura.


Arquivo Histórico

O museu possui uma coleção de mais de 250 mil documentos originais que datam do século XIII e vão até o século XX. Especialmente interessante é a reunião de fotografias que documentam a história e a evolução dos aspectos urbanos e paisagísticos do estado do Rio de Janeiro e da cidade de Petrópolis.
Diversas coleções privadas enriquecem esta seção, como a de João Lustosa da Cunha Paranaguá, 2º Marquês de Paranaguá; a de Ambrósio Leitão da Cunha, Barão de Mamoré; a Coleção Barral-Monteferrat, com a correspondência entre D. Pedro II e a Condessa de Barral; o importante Arquivo da Casa Imperial Brasileira, e diversas outras.




Dom Pedro II e Dona Teresa Cristina nos jardins do Palácio Imperial de Petrópolis, c. 1888.
                                   

Documentos

Os documentos guardados no Arquivo Histórico do Museu Imperial passam por processos periódicos de higienização e cuidado no armazenamento, realizado em invólucros especiais desenvolvidos pelo Laboratório. Quando necessário, também são feitas intervenções com o objetivo de restaurar partes deterioradas.

Revitalização do Gabinete de Trabalho de d. Pedro Augusto

A sala, que faz parte do circuito de visitação permanente do Museu Imperial, passou por uma revitalização. O Laboratório, realizou o restauro de todos os móveis e objetos do ambiente que reconstrói o gabinete do filho da princesa Leopoldina e neto mais velho do imperador d. Pedro II.

Livros



A Biblioteca do Museu Imperial é composta de mais de 50 mil títulos, entre eles oito mil obras raras. É trabalho do Laboratório realizar a conservação e, quando necessário, a restauração dessas obras, através de higienização, preparação do armazenamento adequado e recuperação de partes deterioradas.

Biblioteca

A rica biblioteca do Museu Imperial preserva um importante acervo bibliográfico com cerca de 50 mil volumes, especializados em História (principalmente do Brasil no período Imperial), história de Petrópolis e Artes em geral.
A seção de Obras Raras conta com itens preciosos como edições dos séculos XVI a XIX, periódicos, partituras, iluminuras, manuscritos, ex-libris, relatórios das Províncias e dos Ministérios e coleção de Leis do Império, totalizando cerca de 8 mil volumes. Destas peças diversas pertenceram à família imperial e trazem anotações manuscritas, encadernações luxuosas e ilustrações.
A seção de livros de viajantes estrangeiros que passaram pelo Brasil nos séculos XVIII e XIX também é importante, documentando diversos aspectos da vida social e da paisagem natural brasileira de então, com obras de Debret, Rugendas, Saint-Hilaire, Maria Graham, Henry Koster, Louis Agassiz, Charles Darwin, Spix e Martius.

                                      A Fala do Trono, de Pedro Américo.

Último retrato de Dom Pedro I, de Simplício de Sá

Acervo

O acervo do museu é constituído por peças ligadas à monarquiapinturas destacam-se a brasileira, incluindo mobiliário, documentos, obras de arte e objetos pessoais de integrantes da família imperial. Na coleção de Fala do Trono, de autoria de Pedro Américo, representando Dom Pedro II na abertura da Assembléia Geral, e o último retrato de Dom Pedro I, pintado por Simplício Rodrigues de Sá.
Particularmente importantes são as jóias imperiais, com a coroa de Dom Pedro II, criada por Carlos Marin especialmente para a sagração e coroação do jovem imperador, então com 15 anos de idade, e a coroa de Dom Pedro I, além de diversas outras peças raras e preciosas, como o cofre de bronze dourado e porcelana oferecido pelo Rei de França Luís Filipe I a seu filho Francisco Fernando de Orléans, Príncipe de Joinville, por ocasião de seu casamento com a Princesa Dona Francisca; o colar de ouro, esmeraldas e rubis com insígnias do império que pertenceu à Imperatriz Dona Leopoldina, e o colar de ametistas da Marquesa de Santos, presente de Dom Pedro I.

A Coroa de Dom Pedro II

http://www.noticiasdaserra.com.br/uploads/2010/04/21/muita-cultura-neste-feriado-no-museu-imperial.jpg

quinta-feira, 14 de julho de 2011

História:Museu Imperial.




Museu Imperial.
O Museu Imperial,popularmente conhecido como Palácio Imperial,é um museu histórico-temático,localizado no centro histórico da cidade de Petrópolis,no estado do Rio de Janeiro,Brasil,instalado no antigo palácio de Verão de Dom Pedro II.

Como tudo Começou:

As origens do palácio remontam á passagem do Imperador Dom Pedro I pela região da serra fluminense,a caminho das Minas Gerais.Hospedando-se na fazenda do Padre Correia,encantado com a paisagem e clima ameno,fez uma oferta para comprá-la.Com a recusa do proprietário, o Imperador adquiriu um outro lote de terra,a fazenda do Córrego Seco,onde pretendia levantar um palácio de Verão,plano que não chegou a concretizar.

Herdando a fazenda,seu filho Dom Pedro II levou adiante a idéia paterna,construindo um palacete neoclássico entre 1845 e 1862,obras que estavam embutidas em um grande projeto urbanístico que envolvia a construção de toda uma cidade em seu entorno,Petrópolis,e previa ainda a colonização de toda a área ,então quase desabitada.O projeto foi de Júlio Frederico Koeler,superintendente da fazenda Imperial,e após sua morte foi continuando pelos arquitetos Joaquim Cândido Guilhobel e José Maria Jacinto Rebelo.

Com o advento da República,a propriedade,alugada pela Princesa Isabel,foi ocupada pelo Colégio Notre Dame de Sion,mais tarde dando lugar ao Colégio São Vicente de Paula.Um dos alunos do colégio,Alcindo de Azevedo Sodré,que mostrava grande interesse pela história,acalentou o sonho de ver o palácio transformado em museu,o que se realizou através de um decreto de Getúlio Vargas de 16 de março de 1943criando o museu Imperial e indicando como seu primeiro diretor o mesmo Alcindo Sodré.

Grande parte da decoração interna ainda se preserva,como os pisos em pedras nobres,os estuques,candelabros e mobília,reconstituindo os ambientes originais de quando o palácio era habitado.A instituição é o museu mais visitado no país.