Petrópolis:Museu Imperial.
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
domingo, 4 de dezembro de 2011
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Museu Imperial comemora 70 anos e disponibiliza acervo digital.
O Museu Imperial,um dos mais importantes Museus do país,completa 70 anos no dia 29 de março.Desde 1940 o museu preserva,pesquisa e divulga objetos da história e da arte do período imperial brasileiro,garantindo para o futuro das gerações o contato com o passado do país.
Para comemorar a data,a instituição trouxe de volta o Sarau Imperial e lançou o projeto DAMI,que tem como objetivo digitalizar todo o acervo cultural e histórico no Museu.
Eleito uma das sete maravilhas do estado do Rio de Janeiro,em 2007,o Museu Imperial é um local não só de visitação mas de aprendizagem sobre a história do Brasil.Além do acervo,composto por mais de 11 mil peças,diversas atividades e projetos já foram realizados ao longo de sete décadas,tudo isso para levar história aos visitantes de uma maneira inovadora e bela.
Para comemorar a data,a instituição trouxe de volta o Sarau Imperial e lançou o projeto DAMI,que tem como objetivo digitalizar todo o acervo cultural e histórico no Museu.
Eleito uma das sete maravilhas do estado do Rio de Janeiro,em 2007,o Museu Imperial é um local não só de visitação mas de aprendizagem sobre a história do Brasil.Além do acervo,composto por mais de 11 mil peças,diversas atividades e projetos já foram realizados ao longo de sete décadas,tudo isso para levar história aos visitantes de uma maneira inovadora e bela.
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
História do Museu Imperial
Em 1822, d. Pedro I viajando em direção a Vila Rica, Minas Gerais, para buscar apoio ao movimento da Independência do Brasil, encantou-se com a Mata Atlântica e o clima ameno da região serrana. Hospedou-se na Fazenda do Padre Correia e chegou a fazer uma oferta para comprá-la. Diante da recusa da proprietária, d. Pedro comprou a Fazenda do Córrego Seco, em 1830, por 20 contos de réis, pensando em transformá-la um dia no Palácio da Concórdia.
Fazenda do Padre Correia - imagem atribuída a Friederich Sellow
A crise política sucessória em Portugal e a insatisfação interna foram determinantes para o seu regresso à terra natal, onde ele viria a morrer sem voltar ao Brasil. A Fazenda do Córrego Seco foi deixada como herança para seu filho, d. Pedro II, que nela construiria sua residência favorita de verão. A construção do belo prédio neoclássico, onde funciona atualmente o Museu Imperial, teve início em 1845 e foi concluída em 1862.
Para dar início à construção, d. Pedro II assinou um decreto em 16 de março de 1843, criando Petrópolis. Uma grande leva de imigrantes europeus, principalmente alemães, sob o comando do engenheiro e superintendente da Fazenda Imperial, major Julius Friedrich Koeler, foi incumbida de levantar a cidade, construir o palácio e colonizar a região.
Construído com recursos oriundos da dotação pessoal do imperador, o prédio teve o projeto original elaborado pelo próprio Koeler e, após seu falecimento, foi modificado por Cristóforo Bonini, que acrescentou o pórtico de granito ao corpo central. Para concluir a obra, foram contratados importantes arquitetos ligados à Academia Imperial de Belas Artes: Joaquim Cândido Guillobel e José Maria Jacinto Rebelo, com a colaboração de Manuel Araújo Porto Alegre na decoração.
O complexo foi enriquecido, ainda na década de 1850, com o jardim planejado e executado pelo paisagista Jean-Baptiste Binot, sob orientação do jovem imperador. O piso do vestíbulo, em mármore de Carrara e mármore preto originário da Bélgica, foi colocado em 1854, destacando-se também os assoalhos e as esquadrias em madeiras de lei, como o jacarandá, o cedro, o pau-cetim, o pau-rosa e o vinhático, procedentes das diversas províncias do Império. Os estuques das salas de jantar, de música, de visitas da imperatriz, de Estado e do quarto de dormir de suas majestades contribuem para dar graça e beleza aos ambientes do Palácio, um dos mais importantes monumentos arquitetônicos do Brasil.
D. Pedro II e a imperatriz Teresa Cristina nos jardins do Palácio
No São Vicente de Paulo, estudava um apaixonado por História: Alcindo de Azevedo Sodré. Graças a ele, que sonhava com a transformação do seu colégio em um museu histórico, o presidente Getúlio Vargas criou, em 29 de março de 1940, pelo Decreto-Lei n° 2.096, o Museu Imperial.
A partir de então, uma equipe técnica liderada pelo próprio Sodré, que se tornaria o primeiro diretor do Museu, tratou de estudar a história da edificação e localizar peças pertencentes à família imperial em diferentes palácios, para ilustrar o século XIX e o dia a dia de membros da dinastia dos Braganças. Importantes colecionadores nacionais juntaram-se ao projeto, doando objetos de interesse histórico e artístico.
Como resultado, o Museu Imperial foi inaugurado em 16 de março de 1943, com um significativo acervo de peças relativas ao período imperial brasileiro. Ao longo das últimas sete décadas, acumulou expressivos conjuntos documentais, bibliográficos e de objetos graças a generosas doações de centenas de cidadãos, totalizando um acervo de quase 300 mil itens.
Fazenda do Padre Correia - imagem atribuída a Friederich Sellow
A crise política sucessória em Portugal e a insatisfação interna foram determinantes para o seu regresso à terra natal, onde ele viria a morrer sem voltar ao Brasil. A Fazenda do Córrego Seco foi deixada como herança para seu filho, d. Pedro II, que nela construiria sua residência favorita de verão. A construção do belo prédio neoclássico, onde funciona atualmente o Museu Imperial, teve início em 1845 e foi concluída em 1862.
Para dar início à construção, d. Pedro II assinou um decreto em 16 de março de 1843, criando Petrópolis. Uma grande leva de imigrantes europeus, principalmente alemães, sob o comando do engenheiro e superintendente da Fazenda Imperial, major Julius Friedrich Koeler, foi incumbida de levantar a cidade, construir o palácio e colonizar a região.
Construído com recursos oriundos da dotação pessoal do imperador, o prédio teve o projeto original elaborado pelo próprio Koeler e, após seu falecimento, foi modificado por Cristóforo Bonini, que acrescentou o pórtico de granito ao corpo central. Para concluir a obra, foram contratados importantes arquitetos ligados à Academia Imperial de Belas Artes: Joaquim Cândido Guillobel e José Maria Jacinto Rebelo, com a colaboração de Manuel Araújo Porto Alegre na decoração.
O complexo foi enriquecido, ainda na década de 1850, com o jardim planejado e executado pelo paisagista Jean-Baptiste Binot, sob orientação do jovem imperador. O piso do vestíbulo, em mármore de Carrara e mármore preto originário da Bélgica, foi colocado em 1854, destacando-se também os assoalhos e as esquadrias em madeiras de lei, como o jacarandá, o cedro, o pau-cetim, o pau-rosa e o vinhático, procedentes das diversas províncias do Império. Os estuques das salas de jantar, de música, de visitas da imperatriz, de Estado e do quarto de dormir de suas majestades contribuem para dar graça e beleza aos ambientes do Palácio, um dos mais importantes monumentos arquitetônicos do Brasil.
D. Pedro II e a imperatriz Teresa Cristina nos jardins do Palácio
D. Pedro II adorava a sua residência de verão e a cidade que se formou ao redor. Suas prolongadas temporadas em Petrópolis criaram uma atmosfera favorável para a prática de veraneio ou vilegiatura, como se dizia à época, iniciada pelo próprio monarca e pela aristocracia do Império, seguida pelos presidentes e políticos da República e cultivada por muitos até hoje.
Com a proclamação da República, em 15 de novembro de 1889, houve o banimento da família imperial, que se exilou na Europa. Em dezembro do mesmo ano, a imperatriz d. Teresa Cristina faleceu em Portugal e, dois anos depois, em 1891, d. Pedro II faleceria em Paris.
Entre 1893 e 1908, a princesa Isabel, como única herdeira – sua irmã, a princesa Leopoldina, havia falecido em 1871 –, alugou o Palácio de Petrópolis para o Educandário Notre Dame de Sion. Em seguida, entre 1909 e 1939, o Colégio São Vicente de Paulo funcionou no prédio. Nesse período, grande parte do mobiliário e demais objetos foram transferidos de local e de propriedade.
A partir de então, uma equipe técnica liderada pelo próprio Sodré, que se tornaria o primeiro diretor do Museu, tratou de estudar a história da edificação e localizar peças pertencentes à família imperial em diferentes palácios, para ilustrar o século XIX e o dia a dia de membros da dinastia dos Braganças. Importantes colecionadores nacionais juntaram-se ao projeto, doando objetos de interesse histórico e artístico.
Como resultado, o Museu Imperial foi inaugurado em 16 de março de 1943, com um significativo acervo de peças relativas ao período imperial brasileiro. Ao longo das últimas sete décadas, acumulou expressivos conjuntos documentais, bibliográficos e de objetos graças a generosas doações de centenas de cidadãos, totalizando um acervo de quase 300 mil itens.
Os Dormitórios das Princesas: as princesas D. Isabel e D. Leopoldina passaram grande parte de sua juventude em Petrópolis, até 1864, ano de seus casamentos. Lá dedicavam-se aos estudos, sob a vigilância constante do Imperador, a passeios a cavalo pelos arredores e excursões a pé, em companhia das amas e amigas.
Os quartos de dormir das duas princesas estão opostos, em cada lado dos fundos do sobrado, e apresentam delicada decoração. O quarto de dormir da Princesa Leopoldina apresenta mobiliário do século XVIII, em estilo D. José I. A cama com cabeceira alta recortada em rocalhas, com colunas espiraladas sustentando um dossel, e as demais peças do mobiliário são típicas do estilo rococó português, feitas no Brasil, em jacarandá.
Coleção Soares Pinto (Sigla: DLO)
Conteúdo: Trata-se de documentos referentes a Antônio Soares Pinto e alguns documentos avulsos de Antônio Martins Pinheiro. Antônio Soares Pinto, oficial da Imperial Guarda de Honra, oficial e cavaleiro da Ordem da Rosa, ocupou altos graus na Maçonaria. Antônio Martins Pinheiro exerceu cargos de inspetor da limpeza pública e médico da visita do posto. Foi proprietário de uma casa de saúde, compôs várias peças musicais e era veador da imperatriz Teresa Cristina.
Nota: A documentação foi doada ao Museu Imperial, em 1948, pelo antiquário Leone Ossovigi, e a Coleção Martins Pinheiro (Sigla: DMP), referente também aos supracitados, foi doada pelos descendentes da família.
Período: 1826/1882.
Instrumento de Pesquisa: Inventário analítico com índice onomástico.
Acesso: Livre
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